O Claude Max chega em duas versões:

• US$ 100/mês com limites de uso 5x maiores que o plano Pro (US$ 20/mês),

• US$ 200/mês com limites 20x superiores.

Embora ainda não ofereça um plano com uso ilimitado, como a OpenAI, a Anthropic afirma que está aberta a explorar novas faixas de preço futuramente. Questionado sobre um possível plano de US$ 500 por mês, Scott White, líder de produto da empresa, respondeu que “todas as opções estão em avaliação”, e que o roadmap continuará sendo orientado pelo feedback dos usuários.

O lançamento ocorre em um momento crucial para a Anthropic. Com custos cada vez maiores para treinar modelos de IA de fronteira, a empresa busca diversificar receitas e garantir liquidez para manter a competitividade tecnológica. Entre outras iniciativas, está o programa Claude for Education, voltado para universidades e instituições de ensino superior.

Embora a empresa não tenha divulgado o número de assinantes, White destacou que o novo modelo Claude 3.7 Sonnet gerou uma “demanda significativa”. Trata-se do primeiro modelo de raciocínio da Anthropic, projetado para entregar respostas mais precisas em tarefas complexas, usando maior poder computacional.

Com o Claude Max, a Anthropic reforça sua estratégia de monetização baseada em assinaturas premium para heavy users — um público que, cada vez mais, vê os modelos de IA como ferramentas críticas para produtividade, pesquisa e automação. A era da IA personalizada e escalável parece ter encontrado seu modelo de negócio.