OpenAI desenvolve rede social inspirada no X com integração ao ChatGPT

Protótipo interno da OpenAI indica expansão para o universo das redes sociais, com foco em geração de imagens e coleta de dados em tempo real.

Segundo reportagem do The Verge, a OpenAI está desenvolvendo uma rede social semelhante ao X (ex-Twitter), ainda em fase inicial de testes. O projeto conta com um protótipo interno que integra funcionalidades do ChatGPT, especialmente voltadas para geração de imagens, em um feed social interativo.

Ainda não está claro se a plataforma será lançada como um aplicativo independente ou como um recurso adicional dentro do app do ChatGPT. No entanto, fontes afirmam que Sam Altman, CEO da OpenAI, tem buscado opiniões externas sobre o projeto, o que reforça a seriedade da iniciativa.

Caso avance, a nova rede poderá posicionar a OpenAI como concorrente direta de plataformas como X e Instagram, da Meta. Além do fator competitivo, a empresa também poderia usar o ambiente social para coletar dados em tempo real — recurso estratégico para o treinamento e refinamento de seus modelos de IA.

A decisão de desenvolver uma rede social também alinha-se à tendência de integrar IA generativa a plataformas de grande engajamento. Com isso, a OpenAI diversificaria seus produtos e fortaleceria o ecossistema ao redor do ChatGPT, que já conta com funcionalidades multimodais.

Embora ainda seja incerto se o projeto será lançado publicamente, o desenvolvimento do protótipo revela uma clara ambição da OpenAI de ir além das ferramentas conversacionais e conquistar espaço no competitivo universo das redes sociais.

Os chips H20 são os mais avançados que a Nvidia ainda podia vender à China sob as atuais diretrizes de controle de exportações. A nova restrição representa um golpe significativo, e a empresa estima uma perda de até US$ 5,5 bilhões já no primeiro trimestre do ano fiscal de 2026, que se encerra em 27 de abril.

A notícia provocou queda de cerca de 6% nas ações da empresa no pós-mercado. A Nvidia não comentou o caso, mas a decisão ocorre em um momento de tensão geopolítica crescente sobre o avanço de modelos de IA desenvolvidos por empresas chinesas com uso de tecnologia americana.

Curiosamente, na semana anterior, surgiram relatos de que o CEO Jensen Huang teria tentado convencer autoridades durante um jantar em Mar-a-Lago a não aplicar novas restrições, em troca de promessas de investimentos em data centers de IA nos Estados Unidos.

Na segunda-feira, a Nvidia anunciou planos de investir centenas de milhões de dólares nos próximos quatro anos na fabricação local de chips de IA — embora o anúncio tenha sido criticado por sua falta de detalhes.

A medida reforça a postura de vigilância dos EUA frente ao uso estratégico de semicondutores na corrida global pela supremacia em inteligência artificial. Para a Nvidia, o desafio será equilibrar ambições comerciais com a pressão política de Washington.

 

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