Destaques da Semana AI Business Journal – Seu resumo semanal de tecnologia e inteligência artificial
Destaques da Semana AI Business Journal – Seu resumo semanal de tecnologia e inteligência artificial
Charge criada no Midjourney com base nos destaques da semana
Demis Hassabis, CEO da DeepMind, afirmou à Times que a Inteligência Artificial Geral — ou AGI — pode ser alcançada em cinco a dez anos. Segundo ele, essa tecnologia poderá ajudar a resolver crises como doenças, mudanças climáticas e escassez de recursos.
Ele ressaltou os riscos éticos, técnicos e geopolíticos envolvidos, e destacou a importância de cooperação global. Hassabis também mencionou os projetos Gemini e Project Astra, que visam criar assistentes digitais universais.
A OpenAI, junto com a SoftBank e Oracle, considera expandir o projeto Stargate — uma infraestrutura de IA de US$ 500 bilhões — para o Reino Unido.
O motivo? Um ambiente regulatório mais favorável à inovação e investimentos em energia para data centers. Se aprovado, o Reino Unido pode se tornar um novo hub global de IA, aproximando a empresa de políticas e parceiros europeus.
A Nvidia vai produzir supercomputadores de IA nos Estados Unidos, com investimentos que podem chegar a US$ 500 bilhões. A produção envolverá empresas como TSMC, Foxconn e Wistron, com chips Blackwell sendo fabricados no Arizona e servidores montados no Texas.
O objetivo: atender à crescente demanda por IA e fortalecer a manufatura local, especialmente diante das tensões com a China.
Pesquisadores do DIW Berlin mostraram que IA pode elevar a precisão das previsões de política monetária do Banco Central Europeu de 70% para 80%.
Usando análise de linguagem natural aplicada às comunicações do BCE, o estudo reforça o uso da IA como ferramenta estratégica em decisões econômicas.
Apesar das críticas ao alto consumo energético da IA, um novo relatório mostra que ela já está sendo usada para reduzir emissões em setores como transporte marítimo e ferroviário.
Com algoritmos que otimizam rotas e consumo, empresas estão diminuindo sua pegada de carbono — tornando a IA parte do problema, mas também parte da solução.
Usinas nucleares começaram a adotar IA para monitoramento em tempo real, previsão de falhas e automação de decisões sobre carga energética.
Esse avanço melhora a segurança e a eficiência, especialmente em reatores antigos que ainda usam sistemas analógicos. É a convergência entre IA e infraestrutura crítica.
A OpenAI admite que pode rever suas restrições de segurança caso concorrentes como Anthropic e xAI lancem modelos avançados sem os mesmos cuidados.
A empresa teme perder competitividade e cogita flexibilizar limites de output, capacidades e acesso a desenvolvedores — o que pode gerar um afrouxamento geral das salvaguardas na corrida pela IA.
A OpenAI está desenvolvendo uma nova rede social semelhante ao X (ex-Twitter), com geração de imagens e integração direta com o ChatGPT.
A ideia é criar um ambiente controlado, com moderação algorítmica e conteúdo automatizado, além de gerar dados valiosos para treinar modelos. Ainda sem data de lançamento.
A Microsoft criou o BitNet b1.58 2B4T, modelo de IA ultraleve que funciona em CPUs convencionais, como o Apple M2.
O modelo usa apenas três pesos (−1, 0, 1), consumindo menos memória e energia — e superando modelos da Meta, Google e Alibaba em benchmarks de eficiência.
Tamay Besiroglu, ex-Epoch, fundou a startup Mechanize, com o objetivo ambicioso de criar agentes de IA capazes de substituir todo o trabalho humano.
A proposta gerou controvérsia, mas já atraiu apoio de nomes como Nat Friedman e Patrick Collison. A ideia é liderar essa transição com engenharia de ponta — ainda que envolva tensões sociais inevitáveis.
Os EUA impuseram novas restrições à exportação de chips avançados para a China. A Nvidia poderá perder até US$ 5,5 bilhões em receitas com a proibição de vender seu chip H20.
Outras empresas como AMD e Broadcom também registraram perdas. O mercado reagiu com fuga para ativos mais seguros, como ouro — revelando o impacto direto da política externa no ecossistema global de IA.
Economistas ouvidos pela Reuters alertam que as novas tarifas americanas contra produtos chineses podem elevar em 45% o risco de recessão nos EUA.
A preocupação é que insumos tecnológicos fiquem mais caros, afetando especialmente startups e PMEs que dependem desses componentes para treinar modelos de IA.
A J.P. Morgan projeta que os investimentos em data centers dedicados à IA podem aumentar o PIB americano em até 0,2 ponto percentual entre 2025 e 2026.
Regiões como Des Moines e Ashburn estão se tornando centros logísticos e tecnológicos. O setor de IA pode impulsionar uma nova era de industrialização americana.
Soluções de IA estão otimizando rotas, consumo energético e logística, reduzindo emissões em setores como ferrovias, transporte marítimo e energia elétrica.
Na Europa, trens com IA reduziram atrasos em 30% e economizaram 12% em energia. Em logística, modelos preveem clima e rotas de menor impacto ambiental — um reforço real à transição verde.
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