O ano de 2024 marcou a consolidação do ChatGPT como uma das mais relevantes plataformas de IA generativa. Entre os destaques estão a integração com o Apple Intelligence, a introdução de recursos de voz com o GPT-4o e o aguardado lançamento do modelo de texto-para-vídeo Sora. Contudo, a ascensão meteórica veio acompanhada de turbulências internas, como as saídas de executivos-chave, entre eles Ilya Sutskever e Mira Murati.

Em 2025, a OpenAI diversificou suas estratégias. O ChatGPT ganhou ferramentas como o Codex, um agente de codificação capaz de programar e revisar códigos, além da funcionalidade de pesquisa profunda conectada ao GitHub. A empresa lançou também modelos especializados como o GPT-4.1 mini e reforçou sua atuação internacional com o programa de residência de dados na Ásia e o projeto “OpenAI for Countries”, voltado à expansão de infraestrutura.

A personalização é outra aposta da companhia. O CEO Sam Altman revelou planos de tornar o ChatGPT capaz de registrar e lembrar cada detalhe da vida de um usuário, sinalizando um futuro ainda mais integrado e sensível à experiência individual. Ao mesmo tempo, problemas como a supervalidação (sycophancy) do modelo GPT-4o e falhas de segurança envolvendo menores intensificaram debates éticos e regulatórios.

Do ponto de vista comercial, a OpenAI se prepara para um dos maiores levantamentos de capital da história e já projeta triplicar sua receita em 2025, alcançando US$12,7 bilhões. Em paralelo, enfrenta ações judiciais por supostas violações de direitos autorais e a pressão crescente de concorrentes como a chinesa DeepSeek.

Com novos recursos, parcerias estratégicas e desafios regulatórios à vista, o ChatGPT segue no centro das atenções da corrida global pela liderança em IA. A trajetória da OpenAI nos próximos meses será decisiva para moldar o futuro do setor — e da própria inteligência artificial generativa.