Warner Bros. processa Midjourney por uso de inteligência artificial em imagens de personagens icônicos

Warner Bros. processa Midjourney por uso de inteligência artificial em imagens de personagens como Superman e Batman.

Estúdio alega violação de direitos autorais com geração de imagens de Superman, Batman e Bugs Bunny

A Warner Bros. entrou com uma ação judicial contra a startup de inteligência artificial Midjourney, acusando-a de violação de direitos autorais. Segundo o processo, a empresa permite que usuários criem imagens e vídeos de personagens como Superman, Batman e Bugs Bunny sem a devida autorização.

De acordo com a denúncia, a Midjourney já havia limitado anteriormente a geração de conteúdos potencialmente infratores, mas retirou essas restrições recentemente. Para a Warner, essa decisão representa uma “escolha calculada e orientada por lucros”, mesmo ciente da “ampla escala de pirataria e infração de direitos autorais” que isso poderia ocasionar.

Pedido de indenização e restrições

O processo, reportado inicialmente pela Reuters, busca reparação financeira (valor ainda não especificado), a devolução de qualquer lucro obtido pela empresa com os conteúdos supostamente irregulares e a proibição de novas violações.

Contexto jurídico e disputas similares

Essa não é a primeira vez que grandes estúdios de entretenimento processam a Midjourney. Em junho, Walt Disney e Universal também moveram ações judiciais contra a startup, alegando uso indevido de personagens como Darth Vader, Bart Simpson e Shrek. Na ocasião, a Midjourney defendeu-se com base na doutrina de fair use do direito autoral norte-americano, que permite o uso de obras protegidas em certas circunstâncias.

Até o momento, a Midjourney não se pronunciou sobre o processo movido pela Warner Bros.

Resumo

Empresa: Warner Bros.
Acusada: Midjourney (startup de IA)
Área: Geração de imagens e vídeos com inteligência artificial
Motivo: Suposta violação de direitos autorais ao permitir criação de imagens de personagens icônicos sem licença
Status: Ação judicial em andamento; busca por indenização, devolução de lucros e proibição de novos usos indevidos

Paulo Junio

Paulo Júnio de Lima é Administrador com MBA em Marketing Digital e especialista em estratégia, inovação e gestão de projetos. Na Comunicação e Relações Públicas da Grande Loja Maçônica de Minas Gerais, desenvolve soluções para fortalecimento institucional. Com passagens por ORO, Agência Open, Brasil84 e VTIC, acumula experiência em marketing digital, branding e transformação digital. Certificado pelo IA Lab do Estúdio Kimura, aplica inteligência artificial em design, automação e comunicação. Membro ativo da Ordem DeMolay há mais de 18 anos, atua também em projetos sociais e educacionais.