OpenAI anuncia escritório no Brasil para impulsionar inteligência artificial

OpenAI abre escritório em São Paulo para fortalecer inteligência artificial, startups e treinamentos no Brasil.

Segundo a empresa, o espaço em São Paulo será voltado a treinamentos, encontros e ao fortalecimento do ecossistema de inteligência artificial no país

A OpenAI anunciou nesta quinta-feira (28) a abertura oficial de um escritório no Brasil, localizado em São Paulo. Até então, a presença da companhia no país se limitava à atuação de apenas dois funcionários.

Um hub de inteligência artificial no Brasil

De acordo com a empresa, o novo espaço será destinado a encontros, workshops e programas de capacitação em inteligência artificial para diferentes públicos. A iniciativa segue um modelo semelhante ao que o Google já realiza no país, com o objetivo de estimular inovação e aproximar empresas e desenvolvedores das tecnologias mais recentes.

A empresa fundada por Sam Altman também deseja transformar o local em um ambiente de networking e troca de experiências entre startups, pesquisadores e a comunidade de desenvolvedores brasileiros.

Planos e próximos passos

O endereço do escritório ainda não foi divulgado, assim como o número de colaboradores que farão parte da operação no Brasil. A OpenAI informou que novos detalhes devem ser revelados nos próximos meses, com expansão gradual das atividades.

“Há muito entusiasmo em torno da inteligência artificial no Brasil. As startups estão avançando rapidamente e grandes empresas já vêm incorporando essas ferramentas às suas operações. Ter um escritório aqui nos permite estar mais próximos de clientes e parceiros, além de apoiar esse movimento”, declarou Brad Lightcap, diretor de operações da OpenAI.

Uso crescente do ChatGPT no Brasil

A OpenAI também destacou o crescimento acelerado do ChatGPT no país. Atualmente, a ferramenta já conta com 50 milhões de usuários mensais no Brasil. No início de agosto, a empresa havia divulgado que os brasileiros enviam mais de 140 milhões de mensagens diariamente pela plataforma.

Criação além do uso

“Os brasileiros não estão apenas utilizando nossas ferramentas, mas também criando a partir delas”, afirmou Nicolas Andrade, diretor de políticas públicas da OpenAI para a América. Segundo ele, a diversidade cultural e o espírito empreendedor do país fazem do Brasil um terreno fértil para projetos inovadores em inteligência artificial.

Impacto esperado para startups e tecnologia

A chegada da OpenAI com presença física no Brasil deve intensificar a relação entre empresas de tecnologia, universidades e criadores de conteúdo digital. Startups que já utilizam inteligência artificial em seus produtos poderão ter acesso mais direto a treinamentos e suporte especializado.

Além disso, a movimentação reforça o papel do Brasil como polo estratégico para a América Latina em termos de inovação e adoção de tecnologias emergentes.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Paulo Junio

Paulo Júnio de Lima é Administrador com MBA em Marketing Digital, especializado em planejamento estratégico, inovação e gestão de projetos. Atua na área de Comunicação e Relações Públicas da Grande Loja Maçônica de Minas Gerais, onde desenvolve e implementa soluções criativas para fortalecimento institucional e relacionamento com o público. Com uma trajetória sólida em marketing digital, Paulo acumulou experiências em empresas como ORO, Agência Open, Brasil84 Comunicação e VTIC, liderando equipes multidisciplinares e conduzindo projetos com foco em performance, posicionamento de marca e transformação digital. Entusiasta das novas tecnologias, tem se dedicado à aplicação prática da Inteligência Artificial em ambientes criativos e de gestão. É certificado pelo IA Lab do Estúdio Kimura, com foco em IA aplicada ao design, branding e automação de processos, ampliando seu repertório estratégico para entregar soluções mais inovadoras e eficientes. Além de sua atuação profissional, é membro ativo da Ordem DeMolay há mais de 18 anos, exercendo funções de liderança em iniciativas sociais, educacionais e filantrópicas. Suas principais competências envolvem estratégia digital, branding, IA aplicada à comunicação, marketing de impacto e gestão de projetos ágeis.