Brinquedos de pelúcia com inteligência artificial chegam ao mercado infantil

Curio lança pelúcias com inteligência artificial, mas especialistas questionam impacto no desenvolvimento das crianças.

Startups como a Curio lançam bonecos falantes com IA, levantando debates sobre impacto no desenvolvimento das crianças.

Companhias de tecnologia estão apostando em inteligência artificial para reinventar os brinquedos de pelúcia tradicionais. A startup Curio lançou pelúcias interativas, como o Grem e o Grok, que funcionam como chatbots embutidos em bonecos fofinhos, prometendo reduzir o tempo de tela das crianças.

No entanto, críticas vêm surgindo sobre o real papel desses brinquedos. A jornalista Amanda Hess, do The New York Times, relata que, ao conversar com o boneco Grem, percebeu que o brinquedo parecia mais uma tentativa de substituição da interação parental do que uma simples evolução dos tradicionais ursos de pelúcia.

Hess destaca ainda que, embora os brinquedos possam manter as crianças longe de tablets e TVs, também podem transmitir a ideia de que a curiosidade infantil deve ser sempre mediada por dispositivos digitais. Apesar disso, a repórter permitiu que seus filhos brincassem com o Grem — mas apenas depois de remover e esconder a caixa de voz, transformando o boneco em uma pelúcia comum.

Dados Empresa e Contexto

Nome: Curio
Segmento: Brinquedos inteligentes com inteligência artificial
Produtos: Grem e Grok (pelúcias com chatbot integrado)
Concorrência: Gadgets educativos e brinquedos tecnológicos
Debate atual: Alternativa ao tempo de tela x riscos de substituição da interação humana

Paulo Junio

Paulo Júnio de Lima é Administrador com MBA em Marketing Digital e especialista em estratégia, inovação e gestão de projetos. Na Comunicação e Relações Públicas da Grande Loja Maçônica de Minas Gerais, desenvolve soluções para fortalecimento institucional. Com passagens por ORO, Agência Open, Brasil84 e VTIC, acumula experiência em marketing digital, branding e transformação digital. Certificado pelo IA Lab do Estúdio Kimura, aplica inteligência artificial em design, automação e comunicação. Membro ativo da Ordem DeMolay há mais de 18 anos, atua também em projetos sociais e educacionais.