Óculos da Meta usam inteligência artificial para amplificar conversas e conectar visão a ações como ouvir músicas.
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Óculos da Meta usam inteligência artificial para amplificar conversas e conectar visão a ações como ouvir músicas.
Inteligência artificial passa a desempenhar um papel ainda mais prático nos óculos inteligentes da Meta. A empresa anunciou uma atualização que permite aos usuários ouvir melhor conversas em locais barulhentos, além de adicionar novos recursos de interação visual com músicas no Spotify.
A novidade será disponibilizada inicialmente nos óculos Ray-Ban Meta e Oakley Meta HSTN, vendidos nos Estados Unidos e no Canadá. A proposta é usar a inteligência artificial embarcada nos dispositivos para tornar a experiência de comunicação mais clara em ambientes como bares, restaurantes e transportes públicos.
Apresentado pela primeira vez durante o evento Meta Connect, o recurso de foco em conversas utiliza os alto-falantes abertos dos óculos para amplificar a voz da pessoa com quem o usuário está falando. A tecnologia prioriza sons próximos e reduz o impacto do ruído ao redor.
Segundo a Meta, será possível ajustar o nível de amplificação deslizando o dedo pela haste direita dos óculos ou por meio das configurações do dispositivo. Dessa forma, o usuário consegue adaptar o volume de acordo com o ambiente, seja um restaurante movimentado, um trem lotado ou um clube noturno.
Apesar da proposta promissora, a eficácia do recurso ainda precisará ser testada no uso cotidiano. A Meta reconhece que o desempenho pode variar conforme o cenário, mas aposta na inteligência artificial como uma aliada para tornar acessórios vestíveis mais úteis no dia a dia.
A iniciativa não é exclusiva da empresa. A Apple, por exemplo, já oferece o recurso Conversation Boost nos AirPods, além de ter adicionado recentemente funções de aparelho auditivo clínico em modelos mais avançados.
Outra atualização adiciona integração com o Spotify. Com isso, os óculos conseguem identificar elementos visuais e sugerir músicas relacionadas. Ao olhar para a capa de um álbum, por exemplo, o usuário pode iniciar a reprodução de uma faixa do artista. Já ao observar uma árvore de Natal, a IA pode sugerir músicas temáticas.
Embora o recurso seja visto mais como uma demonstração conceitual, ele mostra como a Meta pretende conectar o que o usuário vê com ações diretas dentro de aplicativos, ampliando o papel da inteligência artificial como ponte entre percepção visual e experiência digital.
O recurso de foco em conversas ficará restrito inicialmente aos Estados Unidos e ao Canadá. Já a integração com o Spotify estará disponível em inglês em diversos mercados, incluindo Brasil, Reino Unido, França, Alemanha, Índia e Emirados Árabes Unidos.
A atualização de software, identificada como versão 21, será liberada primeiro para participantes do programa Early Access da Meta. Posteriormente, a empresa planeja expandir o acesso para um público mais amplo.
Paulo Júnio de Lima é Administrador com MBA em Marketing Digital e especialista em estratégia, inovação e gestão de projetos. Na Comunicação e Relações Públicas da Grande Loja Maçônica de Minas Gerais, desenvolve soluções para fortalecimento institucional. Com passagens por ORO, Agência Open, Brasil84 e VTIC, acumula experiência em marketing digital, branding e transformação digital. Certificado pelo IA Lab do Estúdio Kimura, aplica inteligência artificial em design, automação e comunicação. Membro ativo da Ordem DeMolay há mais de 18 anos, atua também em projetos sociais e educacionais.
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