O programa está aberto a startups sediadas nos Estados Unidos, com menos de US$10 milhões em investimentos, pelo menos um desenvolvedor e foco em aplicações de IA generativa. As inscrições vão até 30 de maio.

A iniciativa faz parte da estratégia da Meta para fortalecer sua presença no mercado de modelos abertos, onde enfrenta concorrência crescente de empresas como DeepSeek, Google e Alibaba. Apesar de os modelos Llama já terem ultrapassado a marca de 1 bilhão de downloads, desafios técnicos recentes — como o atraso no lançamento do Llama 4 Behemoth e polêmicas envolvendo benchmarks — colocaram a reputação da plataforma em xeque.

Com o novo programa, a Meta busca atrair desenvolvedores e startups para seu ecossistema, ampliando o uso dos modelos Llama em soluções comerciais. Segundo a empresa, a expectativa é que seus produtos de IA generativa gerem entre US$2 bilhões e US$3 bilhões em receita em 2025.

Além do programa de apoio, a Meta já conta com acordos de compartilhamento de receita com empresas que hospedam seus modelos, uma API para personalização de versões do Llama e planos de monetização futura via assinaturas e anúncios em seu assistente Meta AI.

Ao abrir as portas para pequenas empresas e desenvolvedores, a Meta aposta que o crescimento da base de usuários do Llama pode ser acelerado pela inovação das startups — enquanto busca manter sua relevância em um mercado cada vez mais competitivo de IA generativa.