OpenAI lança GPT-4.1 com foco em engenharia de software e inteligência artificial

OpenAI apresenta nova família de modelos GPT-4.1 com foco em tarefas de programação. Versões mini e nano oferecem eficiência e custo reduzido para desenvolvedores.

OpenAI lança GPT-4.1 com foco em engenharia de software e inteligência artificial de alto desempenho

A OpenAI revelou nesta segunda-feira a nova família de modelos de inteligência artificial GPT-4.1, voltada para tarefas avançadas de programação e engenharia de software. Composta pelos modelos GPT-4.1, GPT-4.1 mini e GPT-4.1 nano, a linha traz como destaque uma janela de contexto de 1 milhão de tokens — equivalente a cerca de 750 mil palavras processadas simultaneamente.

Esses modelos, disponíveis via API, foram otimizados com foco em instruções detalhadas e codificação precisa, mas ainda não estão presentes no ChatGPT. Em um cenário competitivo com nomes como o Gemini 2.5 Pro (Google) e Claude 3.7 Sonnet (Anthropic), a OpenAI busca consolidar sua visão de um “engenheiro de software agente”, conforme afirmou Sarah Friar, CFO da empresa.

Os avanços foram moldados por feedback direto de desenvolvedores, especialmente para melhorar codificação frontend, estrutura de respostas, integração com ferramentas e estabilidade nos outputs. Testes como o SWE-bench indicam ganhos em relação ao GPT-4o, embora os modelos mini e nano apresentem trade-offs entre velocidade e precisão.

Os preços variam: GPT-4.1 custa US$ 2 por milhão de tokens de entrada e US$ 8 por milhão de saída; o mini, US$ 0,40 e US$ 1,60; e o nano, apenas US$ 0,10 e US$ 0,40 respectivamente. O nano é destacado como o modelo mais rápido e econômico da história da empresa.

Nos benchmarks, o GPT-4.1 teve entre 52% e 54,6% de precisão no SWE-bench Verified, ficando abaixo dos concorrentes Gemini 2.5 Pro (63,8%) e Claude 3.7 Sonnet (62,3%). No Video-MME, atingiu 72% de acerto na categoria de vídeos longos sem legenda.

Contudo, a OpenAI reconhece limitações: a precisão do GPT-4.1 cai para 50% quando submetido a grandes volumes de entrada (1 milhão de tokens), contra 84% em testes com 8 mil tokens. Além disso, o modelo exige prompts mais específicos, sendo descrito como mais “literal”.

Com a nova linha GPT-4.1, a OpenAI reafirma seu protagonismo na automação inteligente da engenharia de software, equilibrando performance, custo e inovação em inteligência artificial.

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