Administração Trump revoga regra de Biden que limitava exportações de chips de IA, buscando fortalecer alianças estratégicas e impulsionar a indústria americana.
Administração Trump revoga regra de Biden que limitava exportações de chips de IA, buscando fortalecer alianças estratégicas e impulsionar a indústria americana.
Trump revoga regra de Biden sobre chips de inteligência artificial e busca nova estratégia com aliados.
A administração do presidente Donald Trump revogou, nesta terça-feira (13), a regra conhecida como “AI Diffusion Rule”, implementada no final do mandato de Joe Biden, que impunha limites rigorosos à exportação de chips de inteligência artificial para mais de 100 países. A medida visava equilibrar preocupações de segurança nacional com interesses econômicos, mas enfrentou críticas de empresas de tecnologia e aliados internacionais.
A regra, que estava programada para entrar em vigor em 15 de maio, estabelecia um sistema de três níveis para classificar os países quanto à elegibilidade para receber chips avançados de IA. Enquanto aliados como Japão e países da OTAN estavam no primeiro nível, com acesso irrestrito, mais de 120 países seriam submetidos a limites, e nações como China e Rússia seriam praticamente bloqueadas.
Empresas como Nvidia e AMD expressaram preocupações de que tais restrições poderiam prejudicar a inovação americana e empurrar países aliados a buscar alternativas chinesas. Brad Smith, presidente da Microsoft, afirmou que a regra enviava uma mensagem negativa a 120 nações, indicando que não poderiam contar com os EUA para fornecer a tecnologia de IA necessária.
Em resposta, o Departamento de Comércio dos EUA, sob a liderança de Jeffery Kessler, anunciou a revogação da regra e a intenção de desenvolver uma nova estratégia de exportação baseada em acordos bilaterais com países considerados confiáveis. A nova abordagem visa manter a tecnologia fora do alcance de adversários, como China e Rússia, enquanto fortalece parcerias estratégicas.
A revogação foi bem recebida por aliados europeus. Thomas Regnier, porta-voz da Comissão Europeia, declarou que a regra de Biden poderia ter prejudicado as relações diplomáticas dos EUA com dezenas de países, rebaixando-os a um status de segunda classe. Ele enfatizou que os países da UE representam uma oportunidade econômica para os EUA, não um risco de segurança.
Além disso, a administração Trump emitiu orientações alertando que o uso global dos chips Ascend da Huawei violaria as leis de exportação dos EUA, sinalizando uma repressão às alternativas chinesas à tecnologia americana.
A revogação da “AI Diffusion Rule” marca uma mudança significativa na política de exportação de tecnologia dos EUA, priorizando a colaboração com aliados estratégicos e a competitividade da indústria americana de semicondutores. Enquanto uma nova regulamentação está em desenvolvimento, o mercado observa atentamente os próximos passos da administração Trump na definição de uma estratégia global para a inteligência artificial.
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Paulo Júnio de Lima é Administrador com MBA em Comunicação e Marketing Digital pela HSM University, especializado em planejamento estratégico, inovação e gestão de projetos. Atua na área de Comunicação e Relações Públicas da Grande Loja Maçônica de Minas Gerais, onde desenvolve e implementa soluções criativas para fortalecimento institucional e relacionamento com o público. Com uma trajetória sólida em marketing digital, Paulo acumulou experiências em empresas como ORO, Agência Open, Brasil84 Comunicação e VTIC, liderando equipes multidisciplinares e conduzindo projetos com foco em performance, posicionamento de marca e transformação digital. Entusiasta das novas tecnologias, tem se dedicado à aplicação prática da Inteligência Artificial em ambientes criativos e de gestão. É certificado pelo IA Lab do Estúdio Kimura, com foco em IA aplicada ao design, branding e automação de processos, ampliando seu repertório estratégico para entregar soluções mais inovadoras e eficientes. Além de sua atuação profissional, é membro ativo da Ordem DeMolay há mais de 18 anos, exercendo funções de liderança em iniciativas sociais, educacionais e filantrópicas. Suas principais competências envolvem estratégia digital, branding, IA aplicada à comunicação, marketing de impacto e gestão de projetos ágeis.
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