A Meta comprou a startup Limitless e incorpora a equipe à Reality Labs, encerrando vendas do pendant enquanto mantém suporte por um ano.
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A Meta comprou a startup Limitless e incorpora a equipe à Reality Labs, encerrando vendas do pendant enquanto mantém suporte por um ano.
A Meta comprou a startup Limitless (antiga Rewind) e incorpora a equipe à Reality Labs, encerrando vendas do pendant enquanto mantém suporte por um ano.
A Meta anunciou nesta sexta-feira a aquisição da startup Limitless — anteriormente conhecida como Rewind — que desenvolveu um pendant com recursos de gravação e indexação por inteligência artificial. A empresa disse que vai descontinuar as vendas de hardware, oferecer suporte aos clientes por um ano e migrar a equipe para o time de wearables da Reality Labs.
A Limitless informou que deixará de vender o pendant e de manter o produto “Rewind” (software que gravava atividade de desktop). Usuários atuais não precisarão pagar assinatura neste período: serão movidos temporariamente para um plano ilimitado. A empresa também vai oferecer ferramentas para exportação de dados e opção de exclusão definitiva dentro do aplicativo.
Segundo a Limitless, a decisão dialoga com a visão da Meta de “trazer superinteligência pessoal a todos”, integrando IA em dispositivos vestíveis — sobretudo em óculos AR/AI como o Ray-Ban Meta e o programa Oakley Meta. A aquisição deve reforçar capacidades de software, reconhecimento de voz e integração de assistentes embarcados na divisão de wearables da Meta.
A Limitless, fundada por Brett Bejcek e Dan Siroker, havia levantado mais de US$ 33 milhões de investidores como a16z, First Round Capital e NEA. A startup vinha enfrentando um mercado competitivo, com players maiores (incluindo OpenAI e a própria Meta) desenvolvendo hardware e experiências integradas de IA, o que tornou mais difícil a escala de pequenos dispositivos independentes.
O pendant da Limitless, vendido por US$ 99, funcionava como um microfone portátil e dispositivo de gravação com recursos de busca. A empresa afirmou que está reduzindo funcionalidades — encerrando o produto Rewind e interrompendo novas vendas do hardware — para concentrar esforços na integração à Meta.
A equipe da Limitless passará a trabalhar em projetos de wearables dentro da Reality Labs, segundo comunicado da Meta. Embora a aquisição não signifique necessariamente que a Meta vá lançar um pendant similar, ela reforça os esforços em integrar recursos de captura de áudio, processamento contextual e assistentes pessoais em seus óculos e dispositivos vestíveis.
Limitless garantiu que os usuários poderão exportar seus dados antes que funcionalidades sejam encerradas, ou optar pela exclusão. A transição deve seguir políticas de privacidade e padrões de conformidade; contudo, usuários e defensores da privacidade costumam exigir clareza extra em aquisições em que dados sensíveis podem ser migrados para empresas maiores.
Essa movimentação mostra como o mercado de dispositivos de IA está se consolidando: grandes empresas estão comprando talentos e tecnologia de startups para acelerar roadmaps de produtos vestíveis e assistentes contextuais. Para startups de hardware alimentado por IA, isso reforça a dificuldade de competir isoladamente frente a ecossistemas integrados de grandes players.
Paulo Júnio de Lima é Administrador com MBA em Marketing Digital e especialista em estratégia, inovação e gestão de projetos. Na Comunicação e Relações Públicas da Grande Loja Maçônica de Minas Gerais, desenvolve soluções para fortalecimento institucional. Com passagens por ORO, Agência Open, Brasil84 e VTIC, acumula experiência em marketing digital, branding e transformação digital. Certificado pelo IA Lab do Estúdio Kimura, aplica inteligência artificial em design, automação e comunicação. Membro ativo da Ordem DeMolay há mais de 18 anos, atua também em projetos sociais e educacionais.
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