Tensão entre EUA e China aumenta após novas diretrizes americanas restringirem uso global de chips de IA da Huawei; Pequim ameaça ações legais.
Tensão entre EUA e China aumenta após novas diretrizes americanas restringirem uso global de chips de IA da Huawei; Pequim ameaça ações legais.
Huawei volta ao centro da tensão EUA-China após veto global a chips de inteligência artificial
A recente tentativa de reaproximação comercial entre Estados Unidos e China sofreu um revés após o governo Trump reforçar diretrizes que proíbem o uso global dos chips de inteligência artificial da Huawei. Em resposta, o Ministério do Comércio chinês ameaçou processar entidades que cumprirem essas restrições, reacendendo a disputa tecnológica entre as duas maiores potências econômicas.
No dia 13 de maio, a administração Trump revogou a regra de Difusão de IA de Joe Biden e emitiu novas diretrizes que alertam empresas sobre a proibição do uso dos chips Ascend da Huawei, mesmo fora dos EUA. A linguagem inicial do documento afirmava que o uso “em qualquer lugar do mundo” violaria as leis de exportação americanas.
A resposta chinesa veio nesta quarta-feira (21), com uma nota oficial do Ministério do Comércio de Pequim alertando para possíveis medidas legais contra organizações que obedecerem a essas restrições. A China acusa os EUA de comprometerem as negociações recentes para aliviar a guerra comercial.
Diante da repercussão negativa, o Departamento de Comércio dos EUA atualizou o texto da diretriz, retirando a frase “em qualquer lugar do mundo”. Ainda assim, o estrago diplomático já estava feito.
O episódio destaca como os chips de inteligência artificial se tornaram o novo epicentro da rivalidade geopolítica entre EUA e China. Mesmo em meio a esforços para distensionar relações, a corrida tecnológica continua sendo motivo de atrito — com a Huawei novamente no centro do embate.
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Paulo Júnio de Lima é Administrador com MBA em Comunicação e Marketing Digital pela HSM University, especializado em planejamento estratégico, inovação e gestão de projetos. Atua na área de Comunicação e Relações Públicas da Grande Loja Maçônica de Minas Gerais, onde desenvolve e implementa soluções criativas para fortalecimento institucional e relacionamento com o público. Com uma trajetória sólida em marketing digital, Paulo acumulou experiências em empresas como ORO, Agência Open, Brasil84 Comunicação e VTIC, liderando equipes multidisciplinares e conduzindo projetos com foco em performance, posicionamento de marca e transformação digital. Entusiasta das novas tecnologias, tem se dedicado à aplicação prática da Inteligência Artificial em ambientes criativos e de gestão. É certificado pelo IA Lab do Estúdio Kimura, com foco em IA aplicada ao design, branding e automação de processos, ampliando seu repertório estratégico para entregar soluções mais inovadoras e eficientes. Além de sua atuação profissional, é membro ativo da Ordem DeMolay há mais de 18 anos, exercendo funções de liderança em iniciativas sociais, educacionais e filantrópicas. Suas principais competências envolvem estratégia digital, branding, IA aplicada à comunicação, marketing de impacto e gestão de projetos ágeis.
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