Nvidia contesta apoio da Anthropic a restrições de exportação de chips de IA, alegando que medidas prejudicam inovação e competitividade global dos EUA.
Nvidia contesta apoio da Anthropic a restrições de exportação de chips de IA, alegando que medidas prejudicam inovação e competitividade global dos EUA.
A recente tensão entre Nvidia e Anthropic escancara os dilemas enfrentados pelos Estados Unidos ao tentar equilibrar liderança em inteligência artificial e proteção estratégica. No centro da controvérsia estão as novas regras de exportação de chips avançados, apoiadas pela Anthropic e criticadas duramente pela Nvidia.
A Anthropic declarou apoio ao “Framework for Artificial Intelligence Diffusion”, uma diretriz do Departamento de Comércio dos EUA que restringe a exportação de chips de IA a partir de 15 de maio. A justificativa é evitar que tecnologias sensíveis caiam nas mãos de países considerados adversários, como a China.
Em resposta, a Nvidia afirmou que essas medidas podem enfraquecer a competitividade norte-americana no setor de tecnologia. Um porta-voz da empresa ironizou as alegações da Anthropic sobre contrabando de chips, classificando-as como “histórias fantasiosas” envolvendo lagostas vivas e barrigas de grávidas.
Segundo a Nvidia, a China já abriga metade dos pesquisadores de IA do mundo e possui expertise em toda a cadeia de valor. Para a empresa, tentar conter esse avanço por meio de regulação é ineficaz e prejudicial à inovação.
A Nvidia também revelou que a exigência de novas licenças para vender seus chips H20 na China pode gerar perdas de até US$ 5,5 bilhões no primeiro trimestre fiscal de 2026, demonstrando o impacto financeiro imediato dessas políticas.
A disputa evidencia o crescente conflito entre segurança nacional e liderança tecnológica global. Com a inteligência artificial no centro dessa batalha, as decisões de hoje moldarão o futuro da inovação e da geopolítica digital.
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Paulo Júnio de Lima é Administrador com MBA em Comunicação e Marketing Digital pela HSM University, especializado em planejamento estratégico, inovação e gestão de projetos. Atua na área de Comunicação e Relações Públicas da Grande Loja Maçônica de Minas Gerais, onde desenvolve e implementa soluções criativas para fortalecimento institucional e relacionamento com o público. Com uma trajetória sólida em marketing digital, Paulo acumulou experiências em empresas como ORO, Agência Open, Brasil84 Comunicação e VTIC, liderando equipes multidisciplinares e conduzindo projetos com foco em performance, posicionamento de marca e transformação digital. Entusiasta das novas tecnologias, tem se dedicado à aplicação prática da Inteligência Artificial em ambientes criativos e de gestão. É certificado pelo IA Lab do Estúdio Kimura, com foco em IA aplicada ao design, branding e automação de processos, ampliando seu repertório estratégico para entregar soluções mais inovadoras e eficientes. Além de sua atuação profissional, é membro ativo da Ordem DeMolay há mais de 18 anos, exercendo funções de liderança em iniciativas sociais, educacionais e filantrópicas. Suas principais competências envolvem estratégia digital, branding, IA aplicada à comunicação, marketing de impacto e gestão de projetos ágeis.
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