AWS amplia recursos do AgentCore com políticas, memória e avaliações para agentes de inteligência artificial corporativos.
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AWS amplia recursos do AgentCore com políticas, memória e avaliações para agentes de inteligência artificial corporativos.
A Amazon Web Services (AWS) anunciou novas capacidades de inteligência artificial para ampliar a construção e o monitoramento de agentes no AgentCore, plataforma que integra o ecossistema Amazon Bedrock e permite que empresas desenvolvam agentes mais seguros, eficientes e personalizáveis. Durante o evento anual AWS re:Invent, a AWS revelou melhorias estruturais no AgentCore, incluindo novos controles de políticas, recursos de memória e ferramentas avançadas de avaliação para reforçar governança e confiabilidade em agentes corporativos.
Um dos principais anúncios é o recurso Policy, que permite criar limites de atuação para agentes usando linguagem natural. Esses limites operam junto ao AgentCore Gateway — módulo que conecta agentes a sistemas externos — e verificam automaticamente cada ação tomada, bloqueando violações de políticas internas.
Desenvolvedores podem definir permissões e restrições envolvendo dados internos ou integrações com plataformas como Salesforce e Slack. Exemplos incluem permitir que agentes emitam reembolsos automáticos até US$ 100 ou exijam intervenção humana para valores superiores.
A AWS também lançou o AgentCore Evaluations, um conjunto com 13 avaliações pré-configuradas que analisam fatores como correção, segurança, precisão no uso de ferramentas e qualidade da decisão.
Segundo David Richardson, vice-presidente do AgentCore, essa funcionalidade resolve um dos maiores desafios das empresas: criar sistemas robustos de avaliação de agentes, o que geralmente consume tempo e recursos.
Outro anúncio estratégico é o AgentCore Memory, recurso que permite aos agentes armazenar informações de longo prazo sobre usuários e sistemas, como preferências de viagem, histórico de atendimento ou padrões de uso.
Esse contexto acumulado torna agentes mais personalizados e capazes de tomar decisões consistentes ao longo do tempo, aproximando-os de assistentes realmente proativos.
Richardson afirmou que as três frentes — políticas, memória e avaliações — representam camadas complementares que fortalecem a confiabilidade do AgentCore para uso empresarial.
Apesar das dúvidas sobre a longevidade dos agentes, o executivo acredita que a combinação entre raciocínio avançado e integração com ferramentas do mundo real representa um padrão sustentável, ainda que em constante evolução.
Com essas novidades, a AWS reforça sua posição no mercado de agentes corporativos, oferecendo uma base robusta e escalável para empresas que desejam aplicar inteligência artificial em fluxos complexos, governança avançada e operações críticas.
Os recursos tornam mais fácil controlar riscos, medir desempenho e criar agentes capazes de operar com maior autonomia — um movimento alinhado à adoção acelerada de soluções generativas no ambiente corporativo.
Paulo Júnio de Lima é Administrador com MBA em Marketing Digital e especialista em estratégia, inovação e gestão de projetos. Na Comunicação e Relações Públicas da Grande Loja Maçônica de Minas Gerais, desenvolve soluções para fortalecimento institucional. Com passagens por ORO, Agência Open, Brasil84 e VTIC, acumula experiência em marketing digital, branding e transformação digital. Certificado pelo IA Lab do Estúdio Kimura, aplica inteligência artificial em design, automação e comunicação. Membro ativo da Ordem DeMolay há mais de 18 anos, atua também em projetos sociais e educacionais.
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