Legisladores dos EUA questionam parceria entre Apple e Alibaba sobre uso de IA na China, levantando preocupações sobre compartilhamento de dados e transparência com reguladores chineses.
Legisladores dos EUA questionam parceria entre Apple e Alibaba sobre uso de IA na China, levantando preocupações sobre compartilhamento de dados e transparência com reguladores chineses.
Apple e Alibaba sob escrutínio dos EUA por acordo envolvendo inteligência artificial nos iPhones vendidos na China
Um possível acordo entre Apple e Alibaba para levar recursos de inteligência artificial desenvolvidos pela gigante chinesa aos iPhones vendidos na China está sendo alvo de escrutínio por parte de autoridades dos Estados Unidos. Segundo o New York Times, representantes da Casa Branca e do Congresso expressaram preocupação com o eventual compartilhamento de dados e a falta de transparência da Apple em relação ao negócio.
Fontes ouvidas pelo jornal indicam que integrantes da Casa Branca e do Comitê Seleto da Câmara sobre a China questionaram executivos da Apple diretamente sobre o acordo, mas os representantes da empresa teriam se mostrado despreparados para responder a dúvidas cruciais — incluindo quais dados seriam compartilhados com a Alibaba e se houve compromissos assumidos junto a autoridades regulatórias chinesas.
A parceria foi confirmada apenas pela Alibaba, enquanto a Apple tem mantido silêncio sobre os detalhes do acordo. Para o deputado Raja Krishnamoorthi, democrata e membro do Comitê de Inteligência da Câmara, a situação é alarmante. Ele descreveu a Alibaba como um símbolo da “fusão militar-civil promovida pelo Partido Comunista Chinês” e criticou a falta de transparência da Apple.
O caso se insere em um contexto mais amplo de tensões crescentes entre EUA e China, que vêm impactando diretamente as operações da Apple, especialmente por meio de tarifas comerciais intermitentes e pressões políticas sobre sua atuação no país asiático.
Com os olhares de Washington voltados para a relação entre empresas de tecnologia e governos estrangeiros, a Apple se vê no centro de mais uma controvérsia geopolítica. A resposta da empresa — ou a falta dela — poderá influenciar o tom das futuras relações comerciais entre Estados Unidos e China no setor de tecnologia.
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Paulo Júnio de Lima é Administrador com MBA em Comunicação e Marketing Digital pela HSM University, especializado em planejamento estratégico, inovação e gestão de projetos. Atua na área de Comunicação e Relações Públicas da Grande Loja Maçônica de Minas Gerais, onde desenvolve e implementa soluções criativas para fortalecimento institucional e relacionamento com o público. Com uma trajetória sólida em marketing digital, Paulo acumulou experiências em empresas como ORO, Agência Open, Brasil84 Comunicação e VTIC, liderando equipes multidisciplinares e conduzindo projetos com foco em performance, posicionamento de marca e transformação digital. Entusiasta das novas tecnologias, tem se dedicado à aplicação prática da Inteligência Artificial em ambientes criativos e de gestão. É certificado pelo IA Lab do Estúdio Kimura, com foco em IA aplicada ao design, branding e automação de processos, ampliando seu repertório estratégico para entregar soluções mais inovadoras e eficientes. Além de sua atuação profissional, é membro ativo da Ordem DeMolay há mais de 18 anos, exercendo funções de liderança em iniciativas sociais, educacionais e filantrópicas. Suas principais competências envolvem estratégia digital, branding, IA aplicada à comunicação, marketing de impacto e gestão de projetos ágeis.
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