Microsoft proíbe uso do app DeepSeek por seus funcionários, citando riscos de segurança de dados e possível influência de propaganda chinesa.
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Microsoft proíbe uso do app DeepSeek por seus funcionários, citando riscos de segurança de dados e possível influência de propaganda chinesa.
Microsoft proíbe uso do aplicativo DeepSeek por seus funcionários, citando riscos de segurança ligados à inteligência artificial desenvolvida na China.
Durante audiência no Senado dos EUA nesta quinta-feira, o Presidente e Vice-Chairman da Microsoft, Brad Smith, revelou que os funcionários da empresa estão proibidos de usar o aplicativo DeepSeek, tanto em desktop quanto no celular. Segundo Smith, a medida se baseia em preocupações com segurança de dados e possível influência de propaganda estatal chinesa.
O DeepSeek é uma aplicação de IA cujos dados são armazenados em servidores na China e, segundo sua política de privacidade, estão sujeitos à legislação chinesa, que exige colaboração com agências de inteligência do país. Além disso, o app censura fortemente temas sensíveis ao governo chinês.
Apesar da crítica pública, a Microsoft chegou a disponibilizar o modelo R1 do DeepSeek em sua plataforma de nuvem Azure, logo após o modelo ganhar notoriedade. No entanto, como o modelo é de código aberto, empresas podem utilizá-lo sem necessariamente enviar dados de volta à China.
Smith destacou que, mesmo disponibilizando o modelo, a Microsoft realizou modificações para eliminar “efeitos colaterais prejudiciais”, mas não detalhou quais foram essas mudanças. A empresa afirmou que o modelo passou por rigorosos testes de segurança antes de ser incluído no Azure.
Embora o DeepSeek concorra diretamente com o Copilot, chatbot da própria Microsoft, a empresa ainda permite a presença de alguns concorrentes na Microsoft Store — como o Perplexity — mas apps da Google, como o Chrome e o Gemini, não aparecem nos resultados de busca da loja.
A decisão de banir o DeepSeek ressalta a crescente tensão entre segurança digital e a origem geopolítica das tecnologias de IA, especialmente em ambientes corporativos. O episódio também levanta questões sobre critérios e consistência nas políticas de plataformas como a Microsoft quanto ao uso de soluções concorrentes.
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Paulo Júnio de Lima é Administrador com MBA em Marketing Digital e especialista em estratégia, inovação e gestão de projetos. Na Comunicação e Relações Públicas da Grande Loja Maçônica de Minas Gerais, desenvolve soluções para fortalecimento institucional. Com passagens por ORO, Agência Open, Brasil84 e VTIC, acumula experiência em marketing digital, branding e transformação digital. Certificado pelo IA Lab do Estúdio Kimura, aplica inteligência artificial em design, automação e comunicação. Membro ativo da Ordem DeMolay há mais de 18 anos, atua também em projetos sociais e educacionais.
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