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Acompanhe as colunas de especialistas em inteligência artificial e descubra análises, tendências e visões estratégicas sobre o impacto da IA nos negócios, tecnologia e sociedade

A inteligência artificial já conversa conosco, escreve e até ajuda a criar livros. Mas será que consegue ter o mesmo borogodó humano? Fernanda Nascimento, CEO da Stratlab, mostra como IA e criatividade podem caminhar juntas para transformar o trabalho sem apagar a essência humana.

Olá, pessoal! Gustavo Rocha por aqui. Hoje, quero aprofundar um tema que está revolucionando silenciosamente os escritórios de advocacia e que, para mim, é uma das maiores viradas de chave da nossa era: os agentes de inteligência artificial. Se você ainda pensa em Inteligência Artificial como uma ferramenta que apenas responde a perguntas, prepare-se. Estamos falando de um salto quântico. Pense nos agentes de IA como seus novos estagiários digitais, só que com a capacidade de aprender em segundos o que um humano levaria anos para dominar. Eles são sistemas que você mesmo pode criar e treinar em plataformas como o Microsoft Copilot (com seus "agentes" e "notebooks") ou o ChatGPT (com os "GPTs"). Como funciona na prática? É mais simples do que parece! A grande sacada é que você não precisa ser um programador. A criação de um agente de IA se assemelha a dar instruções claras a um novo colaborador. Você define o papel dele ("Você é um assistente jurídico especialista em Direito Tributário"), estabelece as diretrizes de comunicação ("Responda de forma clara e objetiva, evitando jargões") e, o mais importante, alimenta sua base de conhecimento. Essa base pode ser composta por arquivos do seu escritório, petições-modelo, artigos, a legislação mais recente, a jurisprudência que você mais utiliza e até mesmo o site do seu escritório. Imagine ter um agente treinado exclusivamente com as decisões do STJ sobre um tema específico. Ou um agente que conhece cada detalhe dos contratos do seu principal cliente. O poder disso é …

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